quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Soneto 241

Criatura em parto
De infecundo óvulo,
Beijando turbelários
Lábios putrescentes

Criador infante,
No pique esconde
Das asquerosas
Entrelinhas infernais

Quimera maldita,
Enxotada da razão
Outrora perdida.

Imposições macabras,
Objeções negadas,
Perpetuações nefastas...

Nenhum comentário:

Postar um comentário