terça-feira, 29 de janeiro de 2019

Madrugada

Madrugada silente que invade o sono dos angustiados e passeia pelos distantes rincões da mente, por que insistes em revirar tão fundo poço? Revisitaste tal aposento há muito abandonado e recuperaste memórias que ficaram soterradas em um passado melancólico... De onde tiras tamanha força? Por que és tão cruel? Arrancaste lágrimas de um deserto sentimental inerte e causaste uma revolução em um campo até então estéril. Tu vens como um oásis ou como uma tempestade de areia? Queres sepultar de vez tais reações ou reavivar as comatosas esperanças?

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