Escrever sempre foi um passatempo muito valioso, e nos rascunhos espalhados por aí reside um pouco de mim, quem quiser, delicie-se.
terça-feira, 1 de julho de 2025
Na sua estante
Já ouvi várias vezes seu desafogo e palavras me faltam pra qualquer respirar. No atropelo dos vocábulos, só resta o fatídico clichê: Sinto muito! E não seria mentira dizer isso... Sinto muito, e talvez aí more o problema! Primeiramente, senti tanto que criei roteiros um tanto platônicos, seria a doce ilusão?! De muito sentir, experimentei o gosto amargo de uma rejeição que talvez não tenha passado de imaginação. Na expectativa de sentir algo especial, deixei de ver o espetáculo de luzes que só a Liberdade proporciona. Na vontade de continuar sentindo algo, me entreguei a um voo de borboleta, tão lindo quanto breve. Na desesperança de achar digno de sentir, fechei as comportas. Que tolice... Comportas não resistem a excessos e esse golpe foi o trinco final para uma ruptura... Como qualquer ruptura, só resta aguardar para ver os resultados... Mas se queres saber onde estás?! Lembra-te que és avassalador. E como tal, abala estruturas quando chega, acelera batimentos e se mantém vivo pra todo o sempre. Egos e estantes são muito ínfimos pra segurar a potência de flechas dilacerantes...
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